domingo, 22 de agosto de 2010

Quando elas entram no jogo, é com vontade...

Tudo começou quando a turma de Direito resolveu colocar uma célebre frase em camiseta e ela virou  moda no Campus:  “Seu namorado não faz direito? Vem cá que eu faço.”  O pessoal de Medicina respondeu: "Ele pode até fazer direito, mas ninguém conhece seu corpo melhor que  eu." Já a turma de Administração não deixou por menos: "Não adianta conhecer o corpo, fazer direito se não souber Administrar o que tem" até ai tudo bem. É quando a turma de Publicidade largou essa: "De que adianta fazer direito, conhecer bem, saber administrar, se depois não puder contar pra todo mundo?" Nesse clima “amistoso” o povo da Engenharia solta: "De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar,  e poder contar pra todo mundo, se não tiver energia e potência  para fazer várias vezes?"  A frase campeã  foi a da Economia : "De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar, poder contar pra todo mundo, ter energia e potência para  fazer  varias vezes, se mulher gosta mesmo é de dinheiro?” Bom, isso até as meninas do curso de nutrição entrarem no jogo: "De que adianta fazer direito, conhecer bem, saber administrar, poder contar pra todo mundo, ter energia e potência para fazer várias vezes e ter dinheiro...  Se no final das contas  a gente sempre precisa ensinar a comer!”

Esse texto de autoria desconhecida retirado da internet do meu ponto de vista pode ilustrar dentro de um comparativo bem humorado um pouco a trajetória do mercado erótico nacional, um mercado que hoje movimenta por ano cifras do calibre de 1 Bilhão de Reais ao ano, um numero bastante expressivo se comparado a outros setores de nossa economia, mas muito longe do que movimenta o mercado americano com os seus  13 bilhões de dólares ao ano aproximadamente.

Mas o que eu quis dizer com ilustrar a trajetória dentro de um comparativo? Bem o mercado erótico no Brasil surge basicamente do empreendedorismo de algumas pessoas que viajavam para o exterior e trouxeram essa “novidade” na época, mas por ser ainda uma terra desconhecida importavam aquilo que achavam mais interessante e inovador, sem se atentar que por serem produtos  fabricados fora do Brasil eram focados nos interesses de um publico diferente do aqui encontrado, ou seja, não sabiam fazer “direito”.

Depois de muita tentativa e erro nasce uma Indústria Nacional, mas que já tinha certa experiência e até por questões culturais focada em um mercado masculino, daí surge um terreno fértil para o aparecimento das primeiras produtoras de filmes adultos tipicamente nacionais e que por muito tempo respondeu por mais de 50% do faturamento deste mercado, temos ai a proliferação de Sexshops com uma gama formada basicamente de apenas dois produtos: próteses de todos os formatos e tamanhos e filmes adultos. Aqui temos um empresário tentando “conhecer bem” essa novidade...

Grandes franquias são fundadas, como a findada “Ponto G”. O mercado erótico começa a se organizar e tomar forma, de uma forma geral passa prosperar, as Sexshops que antes ficavam escondidas, neste período já começam a ter vitrines chamativas. Visitar uma Sexshop torna-se moderno entramos na fase onde o empreendedor “administra melhor aquilo que tem” e “quer contar pra todo mundo”...

Entretanto por se tratar de um mercado que mexe com os desejos e fantasias de seu publico consumidor nosso amigo lojista passa a notar uma necessidade cada vez maior de novidades que surpreenda e encante seu publico cada dia mais, novas próteses, novos materiais, cosmética, cursos de sedução, lingeries, ufa!! É preciso fôlego para acompanhar as tendências, será necessário “energia e potência  para fazer várias vezes”...
Mercado promissor que acompanha tendências, mas capitalista! É preciso fazer tudo isso sem diminuir a lucratividade, afinal “empresário gosta mesmo de dinheiro”...

Até ai tudo muito bom, tudo muito bem, anos se passaram desde que começamos nossa jornada, somos experientes, vencemos desafios e chegamos à época atual que é quando surge um fenômeno: elas resolvem entrar no jogo! Sim as mulheres, sempre elas... E chegam cheias de marra e vontade. Hoje já representam 70% da demanda deste mercado que cresce em média 15% ao ano, quando se pensava que a dança das cadeiras estava chegando ao fim o publico feminino surge para por mais lenha nessa fogueira. Agora com presença constante dentro de lojas e boutiques sensuais espalhadas por todo pais, o segredo é descobrir o que esse publico alvo deseja, necessita ou espera...

Por tanto como termina a brincadeira lá do inicio “De que adianta fazer direito, conhecer bem, saber administrar, contar pra todo mundo, ter energia para fazer várias vezes e ter dinheiro... Se no final das contas são elas que sempre precisam ensinar a comer!”

Esse texto é de autoria de Adriano Riva, meu marido...

Bjocas da Lu Riva(^_^)!!

Um comentário:

  1. eeiiii... a psicologia que ganhou! "do que adianta tudo isso se alguém não colocar a cabeça no lugar?"

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Que linda a Mensagem de hoje que recebi... Não deposite nos ombros de ninguém a responsabilidade pela sua felicidade. Você é livre...